Aqui escreve-se sobre comidas, bebidas, entradinhas, sobremesas, sítios que tais, bem receber e divagações.... Uma visão muito pessoal de sitios para dar ao dente!
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Tascö
No fim de semana demos um salto até ao centro da "movida" do Porto e em boa hora o fizemos.
O Tascö abriu em Junho, no 151 da Rua do Almada, fica logo alí à direita, quem saí a correr do túnel de ceuta a caminho da meta na corrida de S. Silvestre.
Chegamos à hora reservada e um dos responsáveis veio "cá fora" ao mini-alpendre, pedir desculpa porque a mesa ainda não estava pronta, os anteriores comensais entravam sem pressas no pedido dos cafés. Entregou as listas e sugeriu a oferta de uma bebida enquanto esperávamos. Logo à partida surpreendeu pela postura, pela comunicação e pela preocupação, ficamos tão bem impressionados que dissemos nada querer, que ficariamos bem apenas a conversar enquanto esperávamos.
Surpresa, o senhor das calças vermelhas (sim, os funcionários usam camisa branca e calças vermelhas) apareceu do nada, com uma magnífica tábua de enchidos e queijos, uma oferta, desculpando-se pelo tempo de espera.
O "core" são as tapas portuguesas, feitas na hora e servidas à maneira, em tábuas de madeira ou em tachinhos de alumínio. Boa carta de vinhos e com preços não muito puxados (Esteva ou Kopke na ordem dos 8 euros), para apreciadores há também Sangria.
Já acomodados, apreciamos o espaço, com mesas amplas e espaçosas, e uma utilização interessante de toros de madeira que preenchem na totalidade algumas arcadas nas paredes. Há também uma lousa gigante e o respectivo giz, para deixar recados e pensamentos.
Passamos pelas mãos de três funcionários, e conseguiram algo muito bom, uma consistência no serviço e na simpatia. A um deles apelidei carinhosamente de Ragnar Lothbrok, tal a semelhança com um personagem saído da série dos Vikings.
Comemos, além de nova tábua de queijos e enchidos (que traziam uma mini-compota), pataniscas de bacalhau, amêijoas à Bulhão Pato, morcela de Lamego grelhada com cebola, pica -pau (e que bom que estava) e moelas estufadas com molho picante (confirma-se que pica). Tudo acompanhado com pãozinho e broa e umas batatas fritas caseiras e muito finas servidas num vaso de alumínio.
Nas sobremesas, houve um empate entre a mousse (caseira e boa, mas já comi melhores) e um gelado de nata caseira com manto de morangos frescos triturados (disseram-me que estava em primeiro no top).
Pagamos, com vinho (2) e sobremesas, 15 aerios por pessoa, uma pechincha para a qualidade da comida e do serviço. E no fim, ainda dá para ir a pé até às galerias sem o risco de apanhar uma operação stop.
Li, não vi, que no primeiro andar existe ainda uma outra sala, mas penso que para já não está a ser utilizada.
A aposta no serviço, na qualidade da comida e nos pormenores, faz com que seja um lugar a revisitar asap.
Localização/Ambiente - ****(4)
Serviço - ****(4)
Comida - ****(4)
Relação Qualidade/Preço - ****(4)
Satisfação Global - ****(4)
Boa experiência (+1)
Total - 21 num máximo de 25
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